O que esperar de uma viagem de estudo do meio?

 
 

Você que é professora, coordenadora, diretora ou até proprietária de uma escola com certeza já ouviu falar de viagens de estudo do meio. Normalmente ela é a alegria dos pais e um momento de descontração para as professoras, afinal, sair um pouco da sala de aula é sempre bom né?!

Olhando pelo lado dos jovens, é sempre aquela curtição. Viajar sem os pais, estar com os amigos e brincar bastante é o que chama a atenção.

Mas uma viagem de estudo do meio é mais do que isso, ela é uma ferramenta poderosíssima se usada da forma correta e aplicada por profissionais dedicados e experientes.

Mostrar na prática os aspectos aprendidos em sala de aula dos mais variados temas é mostrar aos jovens como o mundo gira e como a sociedade funciona, em suas mais variadas formas.

Quando falamos de colocar em prática o que é visto em sala de aula, falamos de procurar fosseis reais no parque do Varvito. Ou então compreender como foi a ocupação humana no Brasil durante a pré história com uma viagem ao Parque Nacional da Serra da Capivara. Que tal uma imersão na formação de cavernas na maior concentração delas existente na América do Sul, o PETAR?! Ou então o comportamento dos rios em um núcleo de aventura pertinho de São Paulo, como Brotas.

Além da imersão prática, a imersão cultural é peça fundamental na construção da narrativa escolar. E nada melhor do que conhecer uma comunidade Quilombola real, uma aldeia indígena ou então comunidades ribeirinhas.

Podemos até organizar uma imersão no Xingu, junto de uma aldeia, vivenciando costumes, cultura, forma de trabalho, organização social e alimentar. Uma experiência extremamente enriquecedora e transformadora.

A viagem de estudo do meio rompe barreiras, seja em relação à percepção de como o mundo funciona, seja na construção de seres humanos melhores. Uma escola que proporciona essa experiência não está apenas cuidando do ensino escolar, está preparando toda uma geração para conduzir o mundo do futuro.